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Evento do NEABI oportunizou à comunidade acadêmica aproximação de questões indígenas contemporâneas

Publicado: Quinta, 18 de Abril de 2019, 11h56 | Última atualização em Segunda, 22 de Abril de 2019, 13h26 | Acessos: 1787

A fim de proporcionar uma oportunidade de aproximar a comunidade acadêmica do IFRS - Campus Porto Alegre das questões indígenas contemporâneas no Brasil, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas - NEABI do campus realizou nos dias 15 e 17 de abril o evento de extensão Quanto custa ser indígena no Brasil?, em alusão às culturas indígenas brasileiras. A ação trouxe uma mesa-redonda e roda de conversa com a participação de membros de comunidades indígenas, além de exibição de filmes curta-metragens sobre a temática, no auditório Rui Cruse, e exposição de artesanato indígena no espaço do átrio. O tema entra pela primeira vez oficialmente no calendário de atividades do campus, atendendo à obrigatoriedade de aplicação e discussão de conteúdos de história e culturas indígenas.

Dando início às atividades, na noite de segunda-feira, 15 de abril, ocorreu a mesa-redonda que dá nome ao evento: "Quanto custa ser indígena no Brasil?", com a participação dos professores Zaqueu Key Claudino e Walmir Pereira. Claudino é pedagogo, especialista em Educação Profissional Integrada à educação Básica de Jovens e Adultos, Mestre em Educação e doutorando em Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e atua como professor na Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Rosalino Claudino, de Redentora/RS. Pereira é sociólogo e antropólogo, Mestre em Antropologia Social e doutor em Estudos Históricos Latino americanos, atua na Secretaria Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul e como professor na Escola de Humanidades da Unisinos, e participa do NEABI do campus Porto Alegre como representante da comunidade externa.


Já na manhã da quarta-feira, dia 17, uma roda de conversa abordou sobre "Indígenas na Universidade: presenças e (re)existências", com a participação da professora Michele Doebber, que atua como Técnica em Assuntos Educacionais junto à Coordenadoria de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas da UFRGS, e de Marcos Kaingang, estudante de Direito na UFRGS. Michelle é licenciada em pedagogia, mestre e doutora em Educação e pesquisadora sobre o tema da presença indígena no Ensino Superior. Marcos é da etnia Kaingang, e atua prestando assessoria e acompanhamento das comunidades indígenas do estado do RS, além de fazer parte do movimento nacional de defesa dos direitos dos povos indigenas. À tarde, ocorreu um cine-debate, em que foram exibidos curta-metragens produzidos pelas próprias comunidades indígenas, valorizando assim o olhar e o trabalho dos próprios sujeitos sobre suas vivências, lutas e percepções de mundo. 

Durante o período do evento, foram arrecadados alimentos não-perecíveis, que foram distribuídos aos representantes das comunidades indígenas que participaram voluntariamente das atividades.

De acordo com a professora Helen Ortiz, coordenadora do NEABI do Campus Porto Alegre, na avaliação da equipe do núcleo o evento cumpriu seus objetivos, em especial ao aproximar o público alvo das discussões acerca das questões e da luta indígena contemporânea. O auditório esteve lotado nos dois dias do evento, com público atento e participativo, interagindo significativamente com os palestrantes. 

"O NEABI entende que mais espaços e atividades como essas são extremamente necessários na Instituição, não somente no mês de abril, mas ao longo do ano como um todo. Convidamos os interessados a fazer parte do Núcleo, que é aberto e tem reuniões mensais. Enquanto Instituição, temos o compromisso de promover mais fortemente a  discussão e o conhecimento das questões indígenas contemporâneas do Brasil e pensar em políticas inclusivas de ingresso e permanência de estudantes indígenas (ainda temos que avançar). O NEABI agradece aos professores e alunos que participaram do evento, assim como à comunidade externa. E conclama que os demais colegas servidores participem da construção e da realização das atividades propostas pelo Núcleo, cuja temática afinal toca a todos nós", ressalta a professora.

Confira alguns registros:

   

 

      

Atividade do dia 15 de abril e exposição

 

 

       

 Roda de conversa e participantes do dia 17

 

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