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Primeira edição da Mostra Metropolitana se encerrou vencendo desafios e mostrando inovação e integração

Publicado: Quinta, 10 de Junho de 2021, 22h22 | Última atualização em Sexta, 11 de Junho de 2021, 18h50 | Acessos: 723

A primeira edição da Mostra Metropolitana do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), encerrada na noite desta quinta-feira, dia 10 de junho de 2021, nasceu justamente por conta de um desafio. Vivemos em um período histórico no qual somos assolados não só de forma sanitária. O vírus nos impôs restrições humanas, econômicas, ambientais, enfim, passamos a sobreviver isolados. Nesse ponto, a tecnologia passou a ser mais do que necessária, mas vital, não só nos hospitais, mas para a maioria de nossas atividades. Foi nesse cenário que tão bem conhecemos que surgiu a ideia de se construir algo novo para atingirmos um de nossos objetivos que é, além de promover debates, construir saberes e pesquisar novas soluções, mostrar todos esse trabalho para a sociedade que financia nossas atividades e para quem nos esforçamos em busca de inovação.

O desafio era grande: criar um evento envolvendo cinco campi do IFRS. A nova conferência deveria congregar a 5ª Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão (MEPEx) do Campus Alvorada, o 4º Salão de Ensino, Pesquisa e Extensão (ENPEX) do Campus Canoas, a 21ª Mostra de Pesquisa, Ensino e Extensão (MostraPOA) do Campus Porto Alegre, a 10ª Mostra Científica do IFRS Campus Restinga e a 5ª Mostra de Pesquisa, Ensino e Extensão do Campus Viamão. Tudo isso de modo remoto, da escolha do nome à expedição do último certificado de participação.

E deu tudo certo. O tema do evento foi escolhido conforme o momento em que vivemos: “Metrópoles em tempos de pandemia: desafios para a ciência e para a educação”. Foram dezenas de reuniões (virtuais), centenas de arquivos (digitais) e milhares de mensagens (on-line) trocadas. Além do intenso trabalho de organização do evento em si, maior ainda deve ter sido o desafio de adaptar os trabalhos e outras apresentações técnicas ou artísticas. Foi preciso filmar, montar apresentações, postar trabalhos, ou seja, usar a criatividade e a tecnologia para conseguir mostrar suas descobertas para o mundo que poderia estar por trás de uma tela. Assim ganharam vida os 151 trabalhos apresentados, 11 relatos de experiência, seis oficinas, quatro painéis temáticos e duas palestras e várias performances artísticas e culturais além de exposição de produtos.

_ O nosso evento teve muitos convidados e convidadas que nos prestigiaram com suas falas, painéis, palestras, oficinas, de muita qualidade. Além dessas, apresentações de trabalhos e relatos desenvolvidos pelos nossos estudantes com muita troca de experiências, com integração efetiva entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Todas essas atividades tiveram o acompanhamento e a organização de colegas dos nossos cinco campi. Tivemos mediadores, anfitriões, orientadores, organizadores de todos esses momentos. Enfim, esta mostra não seria o que foi sem o trabalho incansável dos servidores e estudantes do nosso IFRS _ agradeceu a coordenadora-geral do evento, Patrícia Nogueira Hübler, do Campus Canoas.

Também estiveram na mesa virtual representando as comissões organizadoras de seus campi os professores Claudio Fioreze, do Campus Viamão, Fábio Marçal, representando o professor Marcelo Conter, do Campus Alvorada, Marcelo Mallet, do Campus Porto Alegre, Marcos Aguiar, do Campus Canoas e Tadeu Tiecher, do Campus Restinga. Ao final, foi apresentado uma peça do Coro Juvenil do Projeto Prelúdio, do Campus Porto Alegre, interpretando a canção “Aonde quer que eu vá”, de Herbert Vianna.

_ Todos nós recebemos este grande desafio a ser concretizado. Somos profissionais da educação. Só por isso, já vivemos sendo desafiados. Que venham outros tão grandiosos e tão gratificantes quanto este foi! Mais do que isso, é só agradecer. Agradecer por todo o trabalho, confiança e dedicação _ ainda destacou Patrícia.

Foi diferente, mas, excetuando o terrível motivo que nos obrigou a essa viagem virtual, foi prazeroso pelo desafio vencido. Foi até esquisito vermos alguns palestrantes trocando camisa e gravata por moletom e pantufas. Foi interessante ver a tecnologia encontrando o humano em um evento de uma instituição de ciência e tecnologia mostrando trabalhos em proveito da sociedade e da vida. E, como provocou nosso reitor, Júlio Xandro Heck, na cerimônia de abertura, que venham outras Mostras Metropolitanas e que outros campi abracem a ideia, que essa “demonstração de unidade” como disse, possa “inaugurar uma nova tradição no IFRS”.

 

(Texto: João Henrique Machado/Comunicação Campus Canoas)

 
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