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Empresa incubada no Campus Porto Alegre capta investimento conjunto de duas aceleradoras

Publicado: Terça, 18 de Dezembro de 2018, 11h59 | Última atualização em Quarta, 19 de Dezembro de 2018, 11h05 | Acessos: 879

Trata-se do primeiro empreendimento incubado no IFRS - Campus Porto Alegre a captar recursos de investidores

Mais uma excelente notícia para encerrar o ano positivo que foi 2018 para a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do Campus Porto Alegre (IEBT/POA): o empreendimento incubado Tra$h-In captou investimento conjunto de duas aceleradoras de startups: a Winnova, da PUCRS, e a Ventiur, da Unisinos/Feevale. As aceleradoras irão aportar o valor total de R$ 200 mil, com possibilidade de negociar até R$ 250 mil.

Marcos Mathies, servidor do IFRS - Campus Porto Alegre que coordena a IEBT/POA, conta que, quando assumiu o Programa da Incubadora, junto à Diretoria de Extensão do campus, foi estabelecida a meta de oferecer um curso de Desenvolvimento de Ideias de Negócios, e em dez meses, preparar ao menos um empreendimento para captar recursos. E a notícia do investimento captado foi confirmada esta semana pela Tra$h-In, comprovando que a meta foi alcançada. “O processo de seleção foi longo e demorado, e estava correndo desde o início de Novembro”, observa ele, que estava aguardando a confirmação oficial para divulgar o resultado.

A seleção da qual a Tra$h-In participou foi realizada pela Aceleradora Ventiur nos meses de de outubro e novembro. Esta seleção acontece uma vez por ano, quando há abertura de um edital de inscrições em que é feita uma avaliação prévia, e os selecionados passam para um processo chamado warm-up (“aquecer os motores”) para então serem aceleradas. Foram 20 empresas selecionadas, sendo que seis receberam investimento. Conforme Mathies, o papel da IEBT/POA foi de assessorar permanentemente todo o processo de warm-up da Tra$hIn, desde a redação da proposta,  até a modelagem da apresentação pitch aos investidores que compõem o fundo de investimentos da Ventiur.

 

(Foto: Divulgação Facebook/Ventiur Aceleradora)

Devido à repercussão que a Tra$h-In teve no Programa de Aceleração InovAtiva Brasil, a aceleradora Winnova da PUCRS também  se interessou pelo case da empresa e se mostrou interessada em fazer um co-investimento junto da Ventiur, aumentando o capital  aportado e o apoio especializado no desenvolvimento do negócio. A Aceleradora Winnova esteve representada pela sua diretora de Marketing Débora Coelho no evento do Demoday da pré-incubação, que foi a noite de apresentações e seleção dos melhores  empreendimentos pré-incubados durante todo o primeiro semestre de 2018 na IEBT/POA, realizado em setembro no Campus Porto Alegre.

O IFRS também será beneficiado pelos investimentos. "A Incubação prevê contrapartidas por parte da empresa (incubada), que serão convertidas para equipar a incubadora com investindo na infraestrutura dos espaços de incubação”, explica Mathies. Ele acrescenta que, dos investimentos "o  acordado em contrato é de que, a cada evento de liquidez, ou seja, a cada aporte de capital, a Incubadora ficará com 1% do valor global auferido. Neste caso (da Tra$h-In), será entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil dependendo do valor global auferido. Se no futuro a empresa aportar 1 milhão, ficaremos com 10 mil, e assim, sucessivamente".

Além disso, o servidor projeta que “através de um convênio que estamos formalizando, seremos a primeira incubadora do IFRS a incubar empresas com contrapartida, mostrando a profissionalização da IEBT. Ou seja, em 2019 poderemos afirmar que somos uma Incubadora profissional”. Mathies observa que, a partir disso, o IFRS poderá comunicar à toda rede que possui uma incubadora profissional, que gera e administra os próprios recursos.

Uma incubadora passa a ser profissional quando em suas dependências há empresas que estão operacionalmente ativas, ou seja, geram notas fiscais e funcionam normalmente, gerando contrapartidas para a Incubadora; neste caso, uma mensalidade que cubra os serviços oferecidos por ela: espaço físico, consultorias, mentorias, assessorias administrativas e de negócios.

Sobre a Tra$h-In

A Tra$h-In foi um dos empreendimentos pré-incubados selecionados no edital de pré-incubação 2018/1 da IEBT/POA, e tem em sua equipe gestora um aluno do curso superior de Processos Gerenciais, e dois da pós-graduação em Gestão Empresarial do IFRS - Campus Porto Alegre. Os responsáveis pelo empreendimento são Gustavo Lamb Finger, Sérgio Roberto Finger Dutra Filho, Rafael Dutra, Daniel Petersen e Renan Rodrigues Vargas.

A startup constitui-se de uma plataforma que atua na gestão logística de resíduos sólidos recicláveis, em parceria com associações e cooperativas de reciclagem, operando a coleta seletiva (programada e ajustada a cada ponto de coleta), remunerando os indivíduos pela correta separação e destinação de seu lixo e dando transparência ao processo por meio de um sistema online, com informações financeiras e logísticas. 

O sistema funciona através de um sistema integrado de gestão (ERP) em que opera a Coleta seletiva em condomínios, escolas e ambientes corporativos com grande volume de resíduos acumulados, com maior frequência do que as realizadas pelos órgãos públicos - facilitando o descarte. 

A Tra$h-in agora negocia os termos contratuais com as aceleradoras, e a previsão é para que o aporte seja consolidado ainda em dezembro de 2018.

O valor do investimento dado ao empreendimento pelas aceleradoras, é o resultado da determinação do valuation da empresa  (termo em inglês para “Avaliação de Empresas”). É o processo de estimar quanto uma empresa vale, determinando seu preço justo e o retorno de um investimento em suas ações.

"Hoje, a Tra$h-in está sendo avaliada no valor aproximado de 1 milhão e 250 mil, dependendo do share das ações que eles vão abrir  para os investidores, o que também influencia no valuation, pois também entra o cálculo do risco do investidor. Para a Incubadora  está previsto o repasse de 1% deste valor global, mais o programa de incubação que tem o custo de R$ 3 mil, ou seja, 12 meses de  R$ 250, totalizando R$ 5,5 mil. Todo este valor será revertido em infraestrutura para a Incubadora, aquisição de ar-condicionados e equipamentos de telefonia VOIP", estima Mathies.

O servidor frisa que todo este processo será regido pelo Convênio que ainda será assinado entre o IFRS e a Tra$h-in, e que "já está todo encaminhado, com os contratos, contrapartidas, e calendário de execução financeira, apenas aguardando retorno da  Procuradoria Jurídica do IFRS para proceder a aprovação no Concamp (Conselho de Campus)", observa. 

Mais projetos incubados em 2019

Além da Tra$h-in, mais três empreendimentos pré-incubados passarão para a fase de incubação na IEBT/POA em 2019, entre os quais mais um na modalidade interna, e dois na modalidade externa: NeedDigital; Sacola de IdéiasBridger Up, sendo que a NeedDigital, "está em fase avançada de negociações com uma grande empresa do setor químico sediada em São Paulo para formalização de um contrato de  fornecimento", complementa Mathies.

 

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